sexta-feira, abril 26, 2024

Um aviso!

O aguadeiro?
Quando forem à praia e verificarem que entre as ondas está um aguadeiro como o da imagem, não entrem, é demasiado perigoso e podem ser arrastados.
Perigo de morte!



Psiquiatria JÁ!

 


Não foste esquecido!

Em tempo de pandemia vieste sozinho à avenida dita da Liberdade.
Ontem não te esquecemos.
Ontem como nunca!
És um dos anónimos a quem o 25 de Abril muito deve!
Obrigado!
Onde estás sei que olhaste para a festa com orgulho.
Sei e sabemos TODOS!



Foi bonita a festa!

Milhares e milhares na rua.
O povo mostrou, mais uma vez, que a festa é NOSSA!
Nossa do povo anónimo que não quis saber dos discursos alinhados e arruaceiros, que desligou dos comentários de um escorpião e que arrasou uns tudólogos vigaristas!
Cantaram-se os hinos de Abril.
Comemoraram-se os 50 anos do 25 de Abril.
Foi bonita a festa!
Só um reparo!
Grita-se que 25 de Abril é sempre! Sempre dado que falta cumprir muito e muito!
Mas fascismo nunca mais? 
Lembrar que a canalha não quer o fascismo ligado a ditaduras assassinas. Hoje o fascismo é mais sofisticado, mais refinado e usa os flancos que a democracia representativa lhes dá para venderem ilusões aos incautos cidadãos.
Foi bonita a festa pá!



Cá pelo burgo....

Consultando a página base.gov no que à Câmara Municipal da Guarda diz respeito verifica-se que foram adjudicados, até agora, 2441 ajustes directos!
O total gasto nesses ajustes directos já atinge a exorbitante soma de 156 976 683,96 €!
E obras? 
As tais que um Sérgio Costa diz ter mandado cancelar face ao "chumbo" dos 8 MILHÕES de euros que queria de empréstimo das instituições "amigas"? 
Onde estão as obras?
Sem orçamento aprovado, com as finanças da câmara a caminharem para a falência, os munícipes que se cuidem!
Até lá beba-se o vinho das pipas, que se cante o "Te Deum" e toque-se o hino!



quinta-feira, abril 25, 2024

Qualquer semelhança com nepotismo é só isso mesmo!

 


E há prova de vinhos?

 


O nosso dia maior!

 


O "peido" na missa!

 


A "vinha" do salafrário!

Quem acredita nisto da "vinha"?
A vinha está bem documentada na "cartinha"...
Só salamaleques ao ditador!
"E Senhor Presidente e para terminar esta pequena e modesta carta, desejo a Vossa Excelência muitos anos de vida para bem da Nação Portuguesa e de todos nós. Com o mais profundo respeito e a mais sentida gratidão, Subescreve-se o vosso humilde servo. Marcelo Rebelo de Sousa".
"Para bem da Nação Portuguesa e de todos nós"????"
"Humilde servo"????




Tudo, ou quase tudo, dito!

Dou os meus parabéns ao autor desta notícia pelo poder de síntese demonstrado.
Atente-se!
O título é "Colonialismo"!
Diz-se que Marcelo defende reparação do passado!
Que passado? O da escravatura? O dos tempos áureos e gloriosos vividos em palácios por certa canalha escabrosa que sempre viveu à pala das ditaduras?
Não tens que defender NADA! És um inútil com a mania que ainda tens o "padrinho" ou o canalha a quem escrevias bilhetinhos a protegerem-te!
Mas depois diz-se que enxovalhou Costa e Montenegro!
Enxovalhou e ridicularizou e quiçá foi racista, xenófobo e insolente.
Mas disso já todos sabemos o que a confraria da falperra gosta!
Tirai fotos com ele para vos gozar ainda mais e chamar-vos idiotas, imbecis e cretinos.
Por fim, a melhor de todas!
Diz-se que cortou relações com o filho (???) devido ao caso das gémeas brasileiras!
Ou seja, não explica o que se passou, recusa-se a responder a inquéritos parlamentares, mesmo por escrito, mas diz que cortou relações com o filho.
Para mim, que sempre o detestei, continuo a pensar aquilo que pensava muito antes do 25 de Abril - és um escorpião venenoso e perigoso!
Continua a enganar os lambe cus que o bajulam!
Esta sucessão de acontecimentos é a forma de ser do escorpião. Quem já esqueceu a cena dos decotes e outros tantos?
É só o pior e mais ordinário presidente que alguma vez houve em Portugal!
A direita e a extrema-direita bem que querem demarcar-se do inútil, mas não conseguem!
Se o virem de cravo vermelho, mesmo pela mão ou pela trela, enojem-se!
Eu farei o mesmo! Com muita pena do cravo e do respeito que me merece!



José Mário Branco - Eu vim de Longe


Esta é para mim a canção que melhor retrata a História do 25 de Abril.
"Eu vim de longe"!
Ensinem aos jovens o que cada palavra significa!


quarta-feira, abril 24, 2024

Ventos, sonhos, utopias e liberdades

Neste mês comemora-se o Dia da Liberdade.
E já se consumiram 50 anos!
Tempo mais que suficiente para se fazer a História dos acontecimentos.
É dever dos que viveram aqueles dias contar às gerações mais novas, que só conhecem a data e os feitos e efeitos daquele dia pelo livresco e por análises às vezes enviesadas ou deturpadoras dos acontecimentos, a realidade vivida e sentida naqueles tempos.
Sim, não houve apenas e tão-só a utopia espalhada pelas ruas, praças, cidades e pelos lugares mais recônditos e esquecidos de Portugal. Houve muito mais. Houve a participação espontânea de milhares e milhares de cidadãos na vida cívica da sua terra, no seu posto de trabalho, na construção da verdadeira liberdade.
Liberdade de pensar e de sonhar!
Socorro-me da poesia que nas palavras de Aristóteles é “o impulso do espírito humano para criar algo a partir de imaginação e dos sentimentos”. 
Manuel Alegre bem que nos falou da “Explicação do país do Abril”: “Não procurem nos livros que não vem nos livros/ País de Abril fica no ventre das manhãs, fica na mágoa de o sabermos tão presente que nos torna doentes a sua ausência/ País de Abril tem gente que não sabe os avisos secretos do poema. Por isso é que o poema aprende a voz dos ventos para falar aos homens do País de Abril”.
Não procurem nos livros o que foi a Liberdade vivida e sentida naqueles dias. Bem lembrada nas palavras do Sérgio Godinho “Viemos com o peso do passado e da semente/esperar tantos anos torna tudo mais urgente/e a sede da espera só se estanca na torrente/Vivemos tantos anos a viver pela calada/só se pode querer tudo quando não se teve nada/ só se quer a vida cheia quem teve a vida parada. Só há liberdade a sério quando houver/ a paz o pão/ habitação/ saúde educação/ só há liberdade a sério quando houver liberdade de mudar e decidir/quando pertencer ao povo o que o povo produzir”.
Sim, a utopia.
Recordando José Fanha, em “O Tempo Azul”, “Havia uma lua de prata e sangue em cada mão/ Era Abril./Havia um vento que empurrava o nosso olhar e um momento de água clara a escorrer pelo rosto das mães cansadas/ Era Abril que descia aos tropeções pelas ladeiras da cidade”.
E “desceu aos tropeções” durou o tempo que os donos das nossas vidas quiseram que durasse. Segundo a historiadora e investigadora Raquel Varela “A revolução portuguesa, que se sucedeu ao 25 de Abril de 1974, e durou sensivelmente quase dois anos a fio, foi o período, não só, mais extensamente revolucionário, como mais profundamente democrático da história de Portugal. A democracia substancial – muito mais do que a democracia procedimental das urnas eleitorais – ensinou-nos que há outro modo possível de vida e trabalho, em cooperação, solidariedade e liberdade. Cerca de 3 milhões de pessoas terão estado envolvidas em formas de democracia participativa na vida social e política em Portugal entre 1974 e 1975.”
A democracia, nos termos em que se consolidou em Portugal, foi o resultado da luta de classes, da revolução e da contra-revolução.
Houve de facto duas rupturas em Portugal entre 1974 e 1976: passou-se do regime fascista para um período revolucionário, que, aliás, se pode dividir em dois subtipos, um essencialmente democrático até 11 de Março de 1975 e outro de disputa objectivamente socialista a partir dessa data, e desse para outro democrático liberal, que se começa a formar a partir de Novembro de 1975.
O novo nasce do velho. 
E fica a poesia de Jorge de Sena como que a lembrarmos que se os três desígnios iniciais do Movimento das Forças Armadas de 25 de Abril de 1974, Descolonizar, Democratizar e Desenvolver se cumpriram, em parte, por trancos e barrancos, com desvios e sujeições a poderes e forças obscuras, é urgente lembrar que: “Não hei de morrer sem conhecer a cor da Liberdade/ Eu não posso senão ser desta terra que nasci./ Embora ao mundo pertença/ e sempre a verdade vença/qual será ser livre aqui/ não hei de morrer sem saber./ Trocaram tudo em maldade/ é quase um crime viver./ Mas, embora escondam tudo/ e me queiram cego e mudo/ não hei de morrer sem saber/ a cor da liberdade”.
Liberdade de ser, de estar, de saber e de fazer!

(Crónica Jornal O Interior - 8 de Abril de 2024)


O escorpião ataca!

Marcelo num jantar com jornalistas estrangeiros disse que o ex primeiro-ministro António Costa é lento por ser oriental!
E referindo-se a Montenegro disse que é rural, imprevisível e com comportamentos rurais.
Mas não há ninguém que diga ao senhor que está demente?
Que deve ser internado numa psiquiatria com colete de forças?
Estas apreciações são abusivas e revelam como o escorpião venenoso se está a refinar, com a idade!